sábado, 18 de abril de 2020

Atirando deitado

Quando você aprende a atirar com uma arma de fogo, recebe uma aula sobre os fundamentos do tiro. E dentre eles está a base.

Você também aprende algumas posições de tiro (Weaver, Isóceles, Isóceles Modificada, Bill Jordan, FBI Crouch, Punch Ayoob, 4/Stress, Applegate, Center Axis Relock e por aí vai).

E lhe é mostrado que você pode disparar sua arma de pé (a mais praticada), agachado, sentado, ajoelhado (com um ou os dois joelhos no chão), deitado (de costas, de lado, de bruços).

Como tudo na vida, cada uma dessas posições tem vantagens e desvantagens.

Mas tudo isso depende, fundamentalmente, da situação que você está vivenciando. Ou seja, a sua plataforma de tiro é aquela na qual você se encontra no momento da necessidade, em que pese os pontos negativos.

Mas uma plataforma aparentemente ruim não invalida sua habilidade no tiro. Se você tem uma empunhadura consistente e consegue orientar sua arma na direção certa (noção espacial, cinestesia), será capaz de ser bem sucedido.

Feito isso, seu compromisso passa a ser alcançar uma plataforma melhor.
Isso indica que todo policial deve aprender posições incomuns de tiro, além dos métodos tradicionais.

Por exemplo, atirar caindo, cair para atirar, atirar para ficar de pé, atirar enquanto fica de pé.

O policial precisa experimentar o inusitado (até aonde a segurança permitir) pra perceber que pode se salvar mesmo estando numa condição fora do “padrão”.

No fim das contas, se o policial sobreviveu é porque fez a coisa certa.

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