Na frente da loja de um posto de gasolina há um banco aonde
estão sentados uma criança, que acompanha o trabalho da mãe, e seu tio.
De repente um homem, fora do juízo normal, se senta ao lado da criança e a abraça, deixando a família imóvel diante da agressão.
Então
o homem tenta tomar a criança do tio, e um cabo de guerra tem início. A
mãe é avisada e, de pronto, socorre e trás o filho pra si. Daí o
agressor passa a discutir com o tio da criança.
As pessoas ficam olhando, com exceção de um motociclista que faz menção de intervir, até que o agressor se volta contra ele.
Um
senhor percebe a confusão e caminha em direção ao agressor, que logo o
escolhe como vítima. O senhor tenta se afastar, mas sua arma cai no
chão. Ele percebe o problema e tenta chutar a arma para longe do
agressor, mas é tarde.
O indivíduo pega a arma e dispara todos
os tiros contra o senhor. Pode-se analisar muitas coisas nessa triste
ocorrência, e muito já foi dito nas redes sociais.
Mas a reflexão é: vidas seriam
poupadas se as pessoas fossem firmes? Vítimas seriam reconfortadas se as
testemunhas fossem caridosas com elas?
Acredito que SIM. O
problema é que o medo tem sido reforçado nas pessoas, que evitam pensar,
falar e agir, inclusive na defesa do inocente injustamente atacado.
E o único que foi firme, também foi vítima do azar. Ele não se aproximou com a arma em punho. Mas foi lá para ajudar.
E
o senhor tinha razão, pois nenhuma arma era necessária na situação. Era
preciso pulso firme, e nossos pais, hoje idosos, têm isso de sobra.
Não me refiro a fazer justiça por conta própria (se alguém entendeu isso, não entendeu nada).
Agora
imagine que a criança é alguém que você ama. O agressor se senta ao
lado dela, a abraça (toca nela) e tenta levá-la. Você se levanta, coloca
a criança assustada atrás de você para protegê-la, mas o agressor
continua puxando.
Será que um bom e certeiro golpe não cessaria a agressão imediatamente?
"Mas
ele era só uma pessoa fora de si!" Mas isso não o impediu de
reconhecer, pegar e descarregar uma arma de fogo contra um inocente, impediu?!
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