Quando você aprende a atirar com uma arma de fogo, recebe
uma aula sobre os fundamentos do tiro. E dentre eles está a base.
Você também aprende algumas posições de tiro (Weaver,
Isóceles, Isóceles Modificada, Bill Jordan, FBI Crouch, Punch Ayoob, 4/Stress,
Applegate, Center Axis Relock e por aí vai).
E lhe é mostrado que você pode disparar sua arma de pé (a
mais praticada), agachado, sentado, ajoelhado (com um ou os dois joelhos no
chão), deitado (de costas, de lado, de bruços).
Como tudo na vida, cada uma dessas posições tem vantagens e
desvantagens.
Mas tudo isso depende, fundamentalmente, da situação que
você está vivenciando. Ou seja, a sua plataforma de tiro é aquela na qual você
se encontra no momento da necessidade, em que pese os pontos negativos.
Mas uma plataforma aparentemente ruim não invalida sua
habilidade no tiro. Se você tem uma empunhadura consistente e consegue orientar
sua arma na direção certa (noção espacial, cinestesia), será capaz de ser bem
sucedido.
Feito isso, seu compromisso passa a ser alcançar uma
plataforma melhor.
Isso indica que todo policial deve aprender posições
incomuns de tiro, além dos métodos tradicionais.
Por exemplo, atirar caindo, cair para atirar, atirar para
ficar de pé, atirar enquanto fica de pé.
O policial precisa experimentar o inusitado (até aonde a
segurança permitir) pra perceber que pode se salvar mesmo estando numa condição
fora do “padrão”.
No fim das contas, se o policial sobreviveu é porque fez a
coisa certa.
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