Não estou nos lugares ou ao lado dos colegas quando tomam a decisão de
agir ou reagir. E é verdade que os únicos que podem tratar, de modo
específico, duma ocorrência são os que estavam lá.
Sonhamos com uma polícia moderna, reconhecida e motivada. Mas ela não é assim. Por quê?
Um colega é ferido. Como evitar algo semelhante? Não posso dizer; eu não estava lá!
Outro colega é assassinado. O que podemos fazer pra evitar novos casos? Não posso imaginar; eu não estava lá!
A munição falha; a arma dispara sem que se pressione o gatilho; a viatura capota e o carona é ejetado, bate a cabeça e morre. O que ocorreu? Não posso falar, porque eu não estava lá!
Colegas são feridos e mortos diariamente em condições semelhantes. E não temos estudos de caso. Por quê? Porque não se deve falar, principalmente se você não estava lá!
Nos EUA, 2 policiais foram feridos gravemente por um motorista. Após escaparem da morte, eles autorizaram a divulgação do vídeo, com o desejo de que servisse de estudo pra que outros não passassem por algo parecido.
Podemos desejar e fazer algo pra que outros colegas não passem por situações perigosas, ainda que estejamos no conforto de nossas casas?
Parece que não, principalmente se você não estava lá.
Mas tudo isso eu escrevi com um sentimento inadequado baseado em opiniões, que possuem peso sobre essa reflexão.
Cada um de nós escolheu ou foi escolhido pra estar na polícia por uma razão. Muitos estão em viaturas, aeronaves e embarcações. Nas cidades e nas fronteiras. À noite ou de dia. Na operação ou na inteligência. O que nos une é o desejo de ser útil pra que nossa passagem nesta vida faça sentido?
Infelizmente, não podemos estar em todos os lugares e vivenciar tudo, pois muitas vidas serão necessárias pra isso.
E a minha pergunta é a mesma: ainda que eu não possa estar em todos os locais e ter todas as experiências, o que posso fazer? Talvez eu possa expor algumas reflexões aos colegas.
Daí vem sempre o mesmo teste de perseverança: "Você não estava lá! Fique calado!", "Até treino você quer fazer?!", "Eu não faço mais nada pra polícia", "Esse projeto não vai dar em nada!", "Tá vendo muito filme!"
O conselho parece bom porque ninguém perde nada quando fica em silêncio.
Mas se alguém sugerisse que você desistisse do que acredita, você o faria?
O fato é que cada um faz, COMO PODE, aquilo que acredita.
Então, creio que posso seguir em frente enquanto houver colegas nas viaturas, aeronaves, embarcações, delegacias e quartéis.
O texto anterior não foi uma crítica aos colegas que estavam naquela embarcação. Ao contrário, uma vida foi salva porque acreditaram e fizeram o que treinaram. A mensagem foi para os descrentes.
Sonhamos com uma polícia moderna, reconhecida e motivada. Mas ela não é assim. Por quê?
Um colega é ferido. Como evitar algo semelhante? Não posso dizer; eu não estava lá!
Outro colega é assassinado. O que podemos fazer pra evitar novos casos? Não posso imaginar; eu não estava lá!
A munição falha; a arma dispara sem que se pressione o gatilho; a viatura capota e o carona é ejetado, bate a cabeça e morre. O que ocorreu? Não posso falar, porque eu não estava lá!
Colegas são feridos e mortos diariamente em condições semelhantes. E não temos estudos de caso. Por quê? Porque não se deve falar, principalmente se você não estava lá!
Nos EUA, 2 policiais foram feridos gravemente por um motorista. Após escaparem da morte, eles autorizaram a divulgação do vídeo, com o desejo de que servisse de estudo pra que outros não passassem por algo parecido.
Podemos desejar e fazer algo pra que outros colegas não passem por situações perigosas, ainda que estejamos no conforto de nossas casas?
Parece que não, principalmente se você não estava lá.
Mas tudo isso eu escrevi com um sentimento inadequado baseado em opiniões, que possuem peso sobre essa reflexão.
Cada um de nós escolheu ou foi escolhido pra estar na polícia por uma razão. Muitos estão em viaturas, aeronaves e embarcações. Nas cidades e nas fronteiras. À noite ou de dia. Na operação ou na inteligência. O que nos une é o desejo de ser útil pra que nossa passagem nesta vida faça sentido?
Infelizmente, não podemos estar em todos os lugares e vivenciar tudo, pois muitas vidas serão necessárias pra isso.
E a minha pergunta é a mesma: ainda que eu não possa estar em todos os locais e ter todas as experiências, o que posso fazer? Talvez eu possa expor algumas reflexões aos colegas.
Daí vem sempre o mesmo teste de perseverança: "Você não estava lá! Fique calado!", "Até treino você quer fazer?!", "Eu não faço mais nada pra polícia", "Esse projeto não vai dar em nada!", "Tá vendo muito filme!"
O conselho parece bom porque ninguém perde nada quando fica em silêncio.
Mas se alguém sugerisse que você desistisse do que acredita, você o faria?
O fato é que cada um faz, COMO PODE, aquilo que acredita.
Então, creio que posso seguir em frente enquanto houver colegas nas viaturas, aeronaves, embarcações, delegacias e quartéis.
O texto anterior não foi uma crítica aos colegas que estavam naquela embarcação. Ao contrário, uma vida foi salva porque acreditaram e fizeram o que treinaram. A mensagem foi para os descrentes.
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