No mês passado recebi um e-mail com um texto anexo intitulado "Treinamento
Realístico. Da sala de aula para as ruas." A ideia difundida no texto era
consistente e coerente com as necessidades de treinamento, não só das polícias
brasileiras, mas de todas as organizações policiais do mundo. E apesar de
interessante, o conceito desandou em alguns pontos.
O texto tratou do objetivo educacional de
qualquer treinamento, ou seja, seu resultado final em razão do conhecimento
adquirido. E considerou a CAPACIDADE DE
APLICAÇÃO do conhecimento como o fator mais importante. Desse modo, o texto informou:
"Na
atividade policial, a aplicação deve ser a principal preocupação do instrutor.
O conteúdo técnico puro tem pouco valor na maioria das situações críticas
vividas constantemente pelo policial nas ruas. Isto porque o policial é exigido
a empregar o seu conhecimento em condições desfavoráveis, sob stress, em tempo
comprimido. Esta capacidade de julgamento, de decidir em situações críticas
(quando se está com uma arma em punho, e vidas estão em jogo, toda situação é
crítica), tem demonstrado ser mais importante até do que o conhecimento de
técnicas e a disponibilidade de meios."
O autor tem razão quando informa que a
aplicação do aprendizado deve ser o fator de maior importância. Essa
preocupação não se limita apenas ao instrutor, mas abrange também o policial,
já que o conhecimento que não possui aplicação no mundo real é pura perda de
tempo, energia e vida! Coisas mirabolantes no ensino policial são como os programas
de fofocas sobre "celebridades": não servem para nada! O problema, e
eu sei que o autor não disse isso, é que priorizar apenas a capacidade de
julgamento (em detrimento das técnicas e dos meios) pode permitir uma pequena,
porém nefasta ideia na mente dos administradores para que deixem os policiais
assumirem todo o risco da profissão sem o conhecimento das técnicas e sem o
custo para a aquisição dos meios. Além disso, os superiores hierárquicos podem
utilizar tal ideia para se eximirem da responsabilidade e das consequências do
comando, permitindo que permaneçam numa zona de conforto enquanto o trabalho
policial sai a qualquer preço, ainda que esse preço seja pago por quem está na
linha de frente (carente das técnicas e dos meios, uma obrigação das
instituições).
Se a diferença entre ganhar ou perder,
viver ou morrer for uma questão de milímetros ou segundos, que essa vantagem
esteja sempre do lado do policial. Nesse sentido, não se pode escalonar, em
termo de importância, algo tão fundamental para a salvaguarda policial. Se a
capacidade de julgamento é extremamente relevante, então é preciso treinar essa
habilidade com as MELHORES TÉCNICAS e
com os MELHORES INSTRUMENTOS que
existem.
Se a técnica é coerente e o meio é o
melhor, então a decisão do policial e sua ação tendem a ser as melhores
possíveis. O que quero dizer, é que deve haver um equilíbrio entre os três fatores.
Caso contrário, as responsabilidades pela conduta policial sempre recairão
sobre o elemento mais vulnerável: o policial numa situação de perigo. Havendo
um equilíbrio entre a capacidade de decisão, as técnicas e os meios, isso
implica na divisão de responsabilidades entre todos: policiais, instrutores e
administradores. Se um desses três elementos for fraco, então a possibilidade
de um erro policial é maior. Por exemplo, um policial bem treinado,
experiente e ponderado pode produzir um desastre simplesmente porque foi
obrigado a utilizar um instrumento de baixa qualidade. Na história recente das
polícias brasileiras existem relatos de suspeitos e policiais atingidos por disparos
acidentais produzidos por suas próprias armas. Muitas dessas instituições já
recolheram seu arsenal para perícia e manutenção com o propósito de evitar
mortes desnecessárias. E isso é mais comum do que se pensa, pois milhares de
policiais são obrigados a portarem armas de fogo que não passam no mais simples
teste de qualidade internacional.
A indisponibilidade do meio também coloca
em risco o policial e o público. Algumas vezes, o policial é forçado a escalar
o nível de força e utilizar a arma de fogo porque não possui um instrumento
menos letal, como um Taser®!
Se o policial que atirou e matou um vendedor ambulante durante uma prisão em
São Paulo possuísse um Taser®,
certamente todos os envolvidos naquela ocorrência estariam bem. Só não confunda
Dispositivo Eletrônico de Controle com o original Taser®!
Por outro lado, nem a melhor técnica e o
melhor instrumento podem salvar o policial quando ele comete um erro básico e insere
o dedo no gatilho durante o saque da arma. Infelizmente, alguns profissionais
têm morrido porque se esqueceram dessa elementar regra de segurança.
Mas o artigo trata do estresse na atividade
policial e sobre isso ele diz o seguinte:
"O
stress é o maior inimigo do policial. Quando falamos em stress, referimo-nos ao
nervosismo, a tensão, a descarga de adrenalina que ocorre no corpo humano
diante de uma situação de perigo."
O autor está certo quando diz que o maior inimigo do policial é o estresse. Quando um
policial vivencia uma situação crítica seu maior medo não é o que o criminoso
vai fazer, mas o que o policial será capaz de fazer para se salvar. As academias de
polícia dedicam tempo e esforço para a formação do policial, e para isso
ensinam procedimentos de abordagem, busca pessoal, uso de algemas, defesa
pessoal, segurança de autoridades, direção operacional, etc. Compõem
ainda, o ensino de técnicas para o manuseio de armas de fogo, incluindo o
conhecimento sobre os mecanismos de funcionamento, a desmontagem e a montagem
dessas armas. Finalmente, esse aluno é levado a um estande de tiro onde é
treinado e testado na prática. No final, conclui-se que
esse policial esteja em plena condição para enfrentar o crime e a violência
protegendo a vida e os interesses do cidadão, bem como a sua própria vida, com base apenas na avaliação da pontaria.
Entretanto, pesquisas e
estatísticas (internacionais, é claro!) mostram exatamente
o oposto disso, ou seja, que grande parte dos policiais falha quando
confrontada por alguém que representa uma ameaça real e mortal. Por quê? Por
que os treinamentos não estão de acordo com as alterações psicológicas,
emocionais e corporais de um policial durante um confronto armado real. Durante
todo o período de formação ou
treinamento policial os elementos PERCEPÇÃO DA AMEAÇA, MEDO E
ESTRESSE – COM SUAS CONSEQUÊNCIAS
– não estão
incluídos. E são exatamente esses elementos que irão interferir nas habilidades
de sobrevivência do policial.
Quando o cérebro, automaticamente, percebe e interpreta alguma situação
como ameaçadora, todo o organismo passa a desenvolver uma série de alterações (fisiológicas, psicológicas, emocionais e
comportamentais) denominadas de SÍNDROME GERAL DE ADAPTAÇÃO ao estresse ou REAÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA. Por isso, o estresse é mais do que um simples
estado de tensão, principalmente quando se fala em reação e comportamento
policial durante ocorrências com risco de morte.
Apesar de existirem outras variáveis que podem desencadear a reação de sobrevivência, existem alguns
elementos fundamentais que possuem um impacto imediato no seu grau de ativação.
São eles:
- a surpresa do ataque;
- o nível de maldade do agressor;
- a intenção humana por trás da ameaça;
- o nível de ameaça percebida (indo do risco de ferimento até a possibilidade de morte);
- o tempo disponível para reagir;
- o nível de confiança no treinamento e nas habilidades pessoais;
- o nível de experiência no trato com ameaças específicas;
- a responsabilidade pela própria proteção e
- o grau de esforço físico combinado com a ansiedade.
Desse modo, o estresse é uma reação EMOCIONAL e variável conforme a
percepção e o valor que o policial dá ao evento que vivencia. E um dos efeitos
dessa reação emocional é o aumento da frequência cardíaca, devido à presença
abundante da adrenalina na corrente sanguínea.
Já se sabe que durante um confronto,
a frequência cardíaca de um policial pode ir de um extremo ao outro em poucos segundos. Mas qual seria a
faixa para o melhor desempenho no combate, em se tratando de uma reação de
sobrevivência e a frequência cardíaca? Estudos
determinaram que essa faixa compreendia o intervalo
entre 115 a
145 BPM. Em outras palavras, esse intervalo seria aquele no qual a capacidade
para lutar estaria maximizada, melhorando o desempenho policial.
O problema com essa concepção é que para atletas, como os corredores, que podem ter altas frequências cardíacas, a reação de sobrevivência não tem
início ou efeito. Isso porque a frequência do coração de um corredor é obtida pelo ESFORÇO FÍSICO, e não pelo medo de uma
ameaça atual e inesperada à vida. E
é aqui que muitos instrutores, academias, técnicas, policiais, exercícios, ideias
e textos perdem o rumo. Instrutores que sujeitam seus alunos a esforços físicos intensos não
conseguem observar qualquer semelhança
com o estresse emocional e a consequente deterioração das habilidades físicas, emocionais e comportamentais dos
policiais. Deve-se perceber que o aumento da frequência cardíaca é
somente indicador do nível de estresse e não uma força capaz de deteriorar o
desempenho. Particularmente, sou contra esses treinamentos mirabolantes, por
pura ineficácia e improdutividade do procedimento.
"A doutrina do Stress Fire não se aplica
apenas ao treinamento de tiro policial. Em mais de seis anos como instrutor de
técnica policial, digamos assim, avançada, pude constatar que o aproveitamento
de um treinamento prático, com simulações de situações reais, supera
enormemente o aprendizado teórico."
"Portanto, para unir o conteúdo à realidade,
o treinamento deve incorporar o que vários policiais aprenderam da maneira mais
difícil; deve, também, ser constantemente revisto, atualizado e adaptado às
situações que têm ocorrido nas ruas."
O conceito acima é inquestionável. É o
sonho de todo instrutor: aliar teoria e prática num contexto que se aproxime ao
máximo da realidade vivenciada pelos colegas. Portanto, vamos adiante!
"Técnicas que
parecem simples e eficientes em um ambiente artificial de treinamento podem ser
praticamente impossíveis de executar num encontro em que o policial experimenta
altos níveis de stress."
Ops! Estudos demonstram que diante do
perigo atual, o cérebro do atirador determina uma REAÇÃO SIMPLES, RÁPIDA e NATURAL para situações onde a rapidez
da reação é fator prioritário para a sobrevivência, tendo em vista a
proximidade do agressor e o tempo para reagir. Em muitas situações o instinto é
dominante sobre o raciocínio porque é menos dispendioso, mais eficaz e de
acordo com a opção padrão para a sobrevivência. Isso é especialmente verdade em
situações repentinas de alto estresse que requerem um desempenho instantâneo.
Além disso, é baseado na experiência adquirida e não na avaliação consciente do
evento crítico; é intuitivo e não lógico; está orientado para a ação imediata,
ao contrário da ação retardada pela pensamento consciente. Por isso a SIMPLICIDADE É A OPÇÃO PADRÃO, por
natureza, PARA SITUAÇÕES COM RISCO DE
MORTE. Como dizem os americanos: "Kiss.
Keep it simple, stupid!" Quer dizer, faça simples, idiota!
"Nos cursos de
Operações Especiais e outros que tivemos a oportunidade de coordenar,
procuramos empregar esses princípios, a fim de proporcionar ao policial a
chance de desenvolver não só a habilidade técnica, como também a capacidade de julgamento
em condições de tensão. Os artifícios utilizados para simular situações de
stress são vários: privação do sono, redução da alimentação, compressão de
tempo em todas as atividades, exaustão física e outros. Quando se vê uma turma
de policiais comendo em dois minutos, correndo pra lá e pra cá e passando
noites em claro, é preciso ver o que há por trás das aparências: estas
atividades são apenas mecanismos para simular o stress de uma ocorrência
policial."
Parece existir alguma coisa que acontece com o
policial quando se muda da prática em estande de tiro para uma reação em um
cenário realista.
O treinamento tradicional com armas de fogo não permite a interação
humana contra um alvo de papel, a não ser pela avaliação da pontaria. Esses
alvos não provocam medo, pois o policial não percebe neles uma ameaça. Sem essa
percepção, o corpo humano deixa de criar o medo. Sem o risco de ferimento ou
morte, a reação de sobrevivência não ocorre, e o policial desempenha suas
atividades naturalmente contando com todas as suas habilidades motoras,
visuais, auditivas e cognitivas trabalhando em perfeita sintonia e à sua
disposição sempre que desejar.
No entanto, quando esse policial se vê diante de uma situação
ameaçadora, real e inesperada, e onde o tempo de reação é mínimo, seu corpo é
colocado em alerta para engajá-lo na ameaça e prepará-lo para sobreviver. Essa
reação pode diminuir a capacidade do policial em ouvir (exclusão auditiva), ver
(visão em túnel), pensar (processamento cognitivo) e responder fisicamente
(perda do controle motor fino e complexo).
Então, qual a solução? O artigo responde essa pergunta:
"...desenvolver não só a habilidade técnica, como também a capacidade de
julgamento em condições de tensão."
Mas como? Por meio do TREINAMENTO DINÂMICO
SIMULANDO SITUAÇÕES REAIS, inclusive
aquelas vivenciadas por outros colegas, encorajando os policiais a confrontarem
seus medos, a utilizarem suas habilidades sob estresse, aumentando a confiança
e a capacidade para tomarem decisões apropriadas em relação ao uso da força
letal. O treinamento dinâmico simulando situações reais é recomendado para os
treinamentos de sobrevivência policial. Esse treinamento permite a introdução
do estresse no cenário para torná-lo o mais realista quanto possível em
comparação com as condições reais que os policiais encontram nos confrontos
armados que enfrentam. O benefício desse tipo de treinamento é a preparação do
policial para agir adequadamente durante os confrontos violentos usando o nível
apropriado de força. Além disso, o treinamento realístico com uso da tecnologia
SIMUNITION
ou AIRSOFT
permite que policial treine com as mesmas ferramentas que ele carrega durante o
serviço.
Um bom treinamento dinâmico simulando situações reais faz os policiais
usarem a percepção de ameaça, suas habilidades verbais e a capacidade para
escalar e desescalar uma situação crítica. Esse treinamento também pode ensinar
o que alguns instrutores têm dito há anos: não desistir nunca e continuar
lutando, mesmo que ferido. Durante esse tipo de atividade é possível aplicar as
técnicas de gerenciamento do medo para evitar a hipervigilância, fornecendo ao
policial participante o preparo mental adequado para enfrentar possíveis
situações críticas futuras.
Um bom treinamento dinâmico permite que o policial tome decisões com
base no que está acontecendo. O policial pode justificar o uso da força letal
contra o outro participante? Ele pode atirar em outro ser humano que está
representando uma ameaça letal? Ele consegue se comunicar? Consegue trabalhar
em equipe? Ele faz o que é simples? O policial pode determinar quem é uma
ameaça e quem não é? Em situações com múltiplos oponentes, ele pode
efetivamente lidar com a ocorrência e estabelecer sua autoridade? Ele pode
atingir com precisão um alvo humano real que está se movendo e reagindo? O
policial consegue tomar a melhor decisão experimentando os efeitos do medo e do
estresse?
Contudo, o que muitos ainda não perceberam é que o treinamento
realístico (role play scenario) não
possui qualquer relação com esforço físico extremo, privação do sono,
compressão do tempo, redução da alimentação, exposição ao sol, à chuva, ao
frio, comer lavagem, etc. E isso também não tem nenhuma relação com o estresse
real. Essa metodologia só se aplica se possuir RELAÇÃO COM A ATIVIDADE ESPECÍFICA necessária para o trabalho. Por
exemplo, membros do GRUMEC precisam
ser expostos ao frio e passar a maior parte do tempo molhados, pois a atividade
específica exige a permanência em ambientes frios e molhados.
Concluindo,
altas frequências cardíacas não provocam tensão emocional. Por isso, para
atletas, que podem ter altas frequências cardíacas, o estresse não tem efeito.
Isso porque a frequência do coração é obtida pelo esforço físico, e não pela
ansiedade. Isso explica porque não se observa a deterioração das habilidades
motoras e do raciocínio nos alunos submetidos somente a um esforço físico
intenso. Obviamente, intensificar ainda mais o esforço físico não é a resposta,
pois a exaustão dificulta a concentração e o aprendizado.
Por isso,
precisamos pensar grande para fazer grande!
Lembrete: o
treinamento realístico não se aplica aos cursos de formação policial no Brasil
por causa do formato das turmas nas academias. Esse tipo de treinamento exige
tempo, recurso e turmas reduzidas. Cursos policiais com 500, 800 ou 1000
alunos, simplesmente, inviabilizam a participação de todos e a melhoria na
formação desses profissionais.
Parabéns Humberto. Excelente artigo
ResponderExcluirMais uma vez demonstrando seu ponto de vista com argumentos técnicos.
DPF Marcelo Xavier
Fiz a ANP no 1o semestre de 2014 e sem dúvida a melhor aula que tive na academia foi a ultima aula do SAT, a famosa aula de PANE. Onde o aluno é levado a sua exaustão física e uma forte pressão emocional tendo que fazer caminhada tática, substituição de carregador, resolver problemas com a pistola, recebendo spray de pimenta na cara e gás CS... pena que tivemos somente uma aula assim, pois foi a única aula que testou o aluno durante uma situação de stress. EPF Vitor.
ResponderExcluirCaro Vitor, já ministrei essa aula, e apesar da vibração dos alunos, o esforço físico, o gás CS, etc, não conseguem se aproximar do que é o estresse emocional. Quem já vivenciou uma situação de risco real consegue perceber a diferença. Primeiro o aluno precisa aprender para depois ser cobrado. Tenho convicção que a pista de procedimentos, essa sim, gerou mais tensão EMOCIONAL que a pista de pane. Na pista de pane não há caminhada tática, troca de carregadores, seleção de alvos, fatiamento e tomada de decisões.
ExcluirTexto fantástico. Esse é simplesmente o melhor site/blog no Brasil sobre atividade policial. Acrescento ainda que o livro do Humberto (AUTODEFESA) vale cada centavo gasto. Rafael Cruz/Perito Tecnico - BA.
ResponderExcluirExcelente Texto!!!
ResponderExcluirClaro e Conciso!
A titulo de curiosidade, alguns grupos de operações especiais(Grupo T.I.G.R.E. CORE PCERJ, COT PF, COPE PCSC e BOPE PMERJ) já utilizam na sua dinâmica o treinamento simulado Force-on-force, com a adoção de mios como o airsoft ou simunition. A Polícia Civil de Santa Catarina implementou a utilização do Airsoft no Curso de Formação Inicial, porém como o texto cita "necessita de tempo e recursos". No entanto o resultado é visível quando colocamos o policial em exercícios simulados com interação humana.
Parabéns pelo Blog!
Grande abraço! Semper Fi!!
Prezado Humberto,
ResponderExcluirSensacional como sempre!
Apenas complementando a informação passada acima, pelo camarada "Tira Marcelo", na Bahia, o COE da PCBA e o BOPE da PMBA já utilizam a ferramenta Airsoft como forma de melhorar o treinamento, notadamente nos procedimentos FoF.
Parabéns e continue com o excelente trabalho, pois ainda que eu seja apenas um entusiasta, vibro com o conteúdo e com as explicações aqui descritas.
Forte abraço!
Parabéns, possuo nove anos como policial e sempre pensei exatamente isso.
ResponderExcluirNa pcerj o policial recebe uma arma e uma carteira e dois tapinhas nas costas seguidos de um "vai meio filho agora se vira e boa sorte", depois da academia não tem mais a possibilidade de treinar e se aperfeiçoar. Para conseguir se aperfeiçoar somente se candidatando a um curso de operações especiais ou táticas, q do meu ponto de vista foge das atribuições de uma polícia investigativa. O tira (detetive) aquele q se mistura, " só vai na boa", usa a cabeça, parece q não tem valor mais. Pra finalizar, para um armamento de péssima qualidade (taurus), ainda temos q dar graças a Deus por receber uma pistola taurus. Ja teve épocas q tentaram empurrar as imbel, q com todo respeito, não são armas de Polícia. Parabéns, sempre com textos excelentes. Desculpa o desabafo.
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