quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Sempre porte um canivete

Nos últimos dias a imprensa tem tratado das mortes de duas pessoas em Brasília/DF.

As vítimas do assassino não compartilhavam características pessoais semelhantes, embora ambas fossem mulheres.

Mas a semelhança fatal pode ter sido, lá no fundo, a confiança.

Antes de matar, o maníaco do parque conquistava a confiança das vítimas. Há poucos anos, uma jovem foi violentada e morta por um homem que fazia parte de um grupo de carona pelo Whatsapp.

Quando criança, eu cortava o cabelo numa barbearia que ficava no térreo do edifício onde minha mãe trabalhava. Sozinho, eu cortava o cabelo e depois ia até a lanchonete vizinha.

Certo dia, enquanto aguardava o lanche, um homem se aproximou, sentou próximo e disse que pagaria o lanche. Senti medo, mas disse não! Ele insistiu e eu disse não, mais uma vez. Daí ele falou que eu ia ficar pobre e passar fome. Eu me levantei, me preparei, mandei ele TNC e fui embora correndo (sem o meu lanche).

Durante essa investida, lembrei de um conselho do meu pai: nunca aceite nada de estranhos.

Além desse antigo conselho prático, gostaria que cada um de vocês considerasse o porte de uma lâmina afiada (canivete tático).

Considere presentear sua mãe, sua esposa e sua filha com algo que possa dar alguma chance de ataque e defesa. Diga aonde golpear. Fale que tem que ser com força e raiva, pois elas precisam voltar pra casa.

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