Durante um exercício de adaptação com um modelo de arma, a unidade apresentou 8 falhas de percussão em 52 tiros.
As falhas não pareciam da munição, mas da percussão. Os 8 cartuchos foram usados noutro momento com a mesma arma. E no curso, ela foi tirada da linha por apresentar o mesmo problema.
Na última série de disparos, na adaptação, a arma teve a pane que ilustra este post. Um estojo travado na horizontal e um cartucho com o projétil acessando a câmara, mas com o culote fora da garra do extrator (além do cartucho no carregador).
Então, ficou a pergunta: como tratar essa pane? O método "bate, puxa e vai" funcionaria?
Seria eficaz tratar logo como dupla alimentação e aplicar a solução específica?
Seria melhor identificar a pane (consumindo algum tempo) e abrir o ferrolho inclinando a arma pro lado direito pra que estojo e o cartucho caíssem?
Pra responder as perguntas, eu e um amigo IAT fizemos alguns testes.
Como algumas escolas não param pra identificar a pane e aplicar uma solução específica, o recurso imediato "bate, puxa e vai" foi aplicado.
Das 9 tentativas, mantendo a arma o mais estável (ou imóvel) possível, 3 funcionaram e 6 não tiveram efeito (produziram outras panes: 5 foram fotografadas). Das 5 tentativas, movimentando a arma (impulsinando/lançando a arma pra frente ou pra trás), 5 funcionaram no "bate, puxa e vai". Sendo que no "vai", a arma era lançada à frente (como uma vara de pesca) ou no "puxa", movida pra trás (como num movimento de retenção de arma na lateral do corpo).
E se tratar o problema como dupla alimentação?
As falhas não pareciam da munição, mas da percussão. Os 8 cartuchos foram usados noutro momento com a mesma arma. E no curso, ela foi tirada da linha por apresentar o mesmo problema.
Na última série de disparos, na adaptação, a arma teve a pane que ilustra este post. Um estojo travado na horizontal e um cartucho com o projétil acessando a câmara, mas com o culote fora da garra do extrator (além do cartucho no carregador).
Então, ficou a pergunta: como tratar essa pane? O método "bate, puxa e vai" funcionaria?
Seria eficaz tratar logo como dupla alimentação e aplicar a solução específica?
Seria melhor identificar a pane (consumindo algum tempo) e abrir o ferrolho inclinando a arma pro lado direito pra que estojo e o cartucho caíssem?
Pra responder as perguntas, eu e um amigo IAT fizemos alguns testes.
Como algumas escolas não param pra identificar a pane e aplicar uma solução específica, o recurso imediato "bate, puxa e vai" foi aplicado.
Das 9 tentativas, mantendo a arma o mais estável (ou imóvel) possível, 3 funcionaram e 6 não tiveram efeito (produziram outras panes: 5 foram fotografadas). Das 5 tentativas, movimentando a arma (impulsinando/lançando a arma pra frente ou pra trás), 5 funcionaram no "bate, puxa e vai". Sendo que no "vai", a arma era lançada à frente (como uma vara de pesca) ou no "puxa", movida pra trás (como num movimento de retenção de arma na lateral do corpo).
E se tratar o problema como dupla alimentação?
Desse modo, a união do movimento do ferrolho indo à frente com a apresentação da arma lançou (expeliu o cartucho). E a inércia produzida pelo movimento pra trás também serviu pra expelir toda a "sujeira" da arma em pane.
E se tratar o problema como dupla alimentação? Aí a taxa de solução aumenta dramaticamente, pois é um tipo de antibiótico de largo espectro.
Os testes positivos foram filmados, mas não podem ser divulgados.
Assim, com base nas imagens, sugiro que você monte essa pane e faça seu próprio teste. E treine as panes fáceis, sobretudo a que exige mais TRABALHO, já que é um remédio universal.
*As imagens mencionadas estão no livro Policiais: coletânea 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário